sexta-feira, 1 de dezembro de 2023


01 DE DEZEMBRO DE 2023
+ ECONOMIA

Em casa, com sommelier

A tentativa de diferenciação de projetos imobiliários tem rendido novidades. Depois do prédio que terá galeria de arte no plantão de vendas, um projeto combina torre e quatro casas no mesmo local, que ainda terá parceria com a empresa de vinhos Grand Cru.

A mesma construtora tem duas obras na mesma rua, a Felipe de Oliveira, bairro Petrópolis. A Plaenge se define como maior construtora de capital fechado do Brasil no segmento de alto padrão. Em terreno de 4,2 mil m2, que abrigava oito casas, vai erguer o Verdant, que combinará 54 apartamentos a quatro casas integradas com cerca de 300 m2 - das quais três estão vendidas e a terceira, em negociação.

Os apartamentos vão de 143 m2 a 369 m2, no caso das coberturas. Conforme Rodrigo Martins, superintendente da Plaenge em Porto Alegre, são apartamentos de alto padrão e preço que, em sua visão, é acessível: média de R$ 2 milhões. A Grand Cru fará o serviço de harmonização com o cardápio, com desconto em compra dos vinhos.

Nascida em Londrina (PR) há 52 anos, a Plaenge foi se expandindo: primeiro para Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS), depois Curitiba e Maringá, também no Paraná. Mais recentemente, desembarcou em Joinville, Porto Alegre e São Paulo. Segundo Martins, a intenção na capital gaúcha é ter presença cada vez mais visível:

- Até pelo tamanho do grupo, naturalmente tem operação relevante nas praças onde está.

A Plaenge tem cinco projetos em Porto Alegre e planeja "entre dois e quatro" em 2024, dependendo do cenário. Um sinal do apetite pelo mercado local é a enorme central de vendas da empresa (foto acima), ao lado do Iguatemi Porto Alegre. O contrato é por 15 anos e prorrogável, avisa Martins.


Fiergs aponta "escolha de Sofia"

Um dia depois de receber o governador Eduardo Leite, a Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) recebeu jornalistas para fazer balanço de 2023 e projeções para 2024. A coluna quis saber se já havia alguma avaliação sobre qual seria o maior impacto no setor, o de eventual aumento da alíquota modal de ICMS ou o corte de incentivos, que seria o plano B do Piratini e não depende de aprovação na Assembleia, pode ser feito por decreto. O presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry, sintetizou assim:

- Estamos com uma certa escolha de Sofia (situação em que qualquer opção é ruim).

Como as entidades empresariais estão fazendo forte pressão sobre os deputados para rejeitar a proposta, aparentemente com sucesso, cresceu a possibilidade do corte de subsídios.

Petry afirmou que a entidade vai estudar o impacto de cortes em benefícios a setores da indústria, mas antecipou que a produção de alimentos, de biodiesel e de máquinas agrícolas - que vêm demitindo - tem alguns dos maiores volumes de incentivos.

- Não se pode tirar todos os benefícios senão as empresas que estão aqui perdem competitividade, e não vendem. Se a empresa perder essa capacidade, não sabemos o que vai fazer - afirmou. 

MARTA SFREDO

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